sábado, 12 de setembro de 2009

A RAPOMPOM


ESTA É DE QUANDO EU TINHA 4 ANOS -




Era uma vez a Rapompom. Ela era uma princesa muito linda e muito peidorreira. E então ia casar-se, na hora do casamento, ela soltou um PUM! O príncipe desmaiou e foi para o hospital com todos os outros convidados.
Depois vieram príncipes de vários lugares, até de Paris e de Londres, mas ao saber que ela asfixiou a todos pelo fedor dos seus puns, os tais príncipes fugiram correndo.
Só ficou mesmo o príncipe de São Paulo, isso que todos gritavam pra ele ir embora e não casar-se dos puns.
O tal príncipe resolveu casar, afinal a princesa era muito bonita.
Ele esperou durante todo o casamento e ela não fez pum desta vez, e assim se casaram.
Daí em diante ela virou uma rainha vegetariana e não comeu mais carne e nem repolho.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

PACOLECO DA SILVEIRA


PACOLECO DA SILVEIRA

Pacoleco não era um rato qualquer, além de ser bonito e forte, Pacoleco tinha um sobrenome sim, ele chamava-se Pacoleco da Silveira e isso fazia uma diferença muito grande no meio dos ratos.
Mas, tem mais...Pacoleco da Silveira vivia com seu papai, um ratão de longas barbas e bigodes, também compridos, e com Rosinha, sua namorada. Por isso, e porque era esperto e inteligente que Pacoleco era muito especial.
Ele gostava muito de morar no oco da velha árvore, caída no meio do campo, bem pertinho de um mato que lhe garantia uma boa comida. A verdade é que eles eram felizes e viviam em paz.
Um dia vieram um montão de máquinas grandes e enormes e muitos homens. Queimaram o mato e o fogo queimou também a toca do Pacoleco. Ele teve de ir, com o pai e a Rosinha, para a cidade encontrar uma nova casa e comida.
Encontraram um velho edifício, cheio de buracos, ótimos para uma boa toca. A noite quando os moradores dos apartamentos dormiam, ou quando viajavam de férias ou saiam para passear, Pacoleco buscava comida e sempre trazia alguma coisa. Nunca faltou alimento pra ele, o pai e a Rosinha.
Como gostava muito da namorada, achava ela mais bonita entre todas as ratas do mundo, Pacoleco resolveu pegar umas jóias,uns enfeites para dar de presente para Rosinha. Com certeza, toda enfeitada – pulseira, colar, brinco, nas orelhas e no rabão, ela ficaria ainda mais linda. E todos os ratos e parentes ficariam com inveja da Rosinha.
O que Pacoleco não sabia é que as pessoas do edifício começaram a dar falta dos enfeites. Logo brigavam uns acusando os outros até que numa madrugada, Pacoleco arrastando um relógio todo dourado, admirado pelo seu tique-taque, tique-taque, foi descoberto por uma garotinha que levantara pra fazer xixi – se ela fizesse xixi na cama a vó dela não deixava ela ver tevê, todo aquele dia.
Quando a menina – quase uma adolescente, como ela gostava de dizer, viu o rato entrando na toca puxando o relógio da bisavó, começou a gritar no maior fiasco. Toda a casa acordou.
De manhã, depois do café, é claro – café não, chocolate com leite que a menininha gostava, com uma bisnaguinha com manteiga – foram todos ver a toca, chamaram o zelador do edifício que com um martelo grande, fez um buracão na parede, descobrindo todos os enfeites da Rosinha.
Ela, Pacoleco e o pai, notando a confusão e a gritaria trataram de sair correndo do edifício mas, para onde eles foram?
Eu, Isabella, que conto esta história, acho que eles foram de navio para os Estados Unidos, morar com o Rato Jerry, ajudando a acabar com o gato Tom, ficando muito famosos no cinema e na tv.