segunda-feira, 25 de abril de 2011

A indiazinha e os cestos coloridos


Era uma vez uma indiazinha que morava numa tribo onde os homens caçavam e plantavam e as mulheres faziam potes de barro e cestos de vime. Um dia passeando pelas margens de um rio com sua avó, buscando palha para os cestos, viu uma grande garça abrir suas asas e voar. Achou aquilo tão bonito que resolveu fazer cestos em forma de animais.

Naquele mesmo ano a caça e a colheita da sua tribo foram ruins e houve fome e sofrimento.

Triste ela contou o problema a seu amigo polvo (pois sua tribo ficava na beira do mar). Ele nadou até o fundo do mar buscando pedras coloridas e pérolas. Com isso ela fez as mais belas tintas. O branco perolado reluzia com a lua. Assim a indiazinha fabricou cestos e bichos ainda mais vivos como a gaivota, o sapo e a garça. Vendeu tanto que a sua tribo ganhou muito mas, muito dinheiro. Com os anos a indiazinha cresceu, mas nunca parou de fazer cestos, assim como sua tribo já era muito rica, começou a usar o dinheiro para dar aos mais pobres.


By Isabella Spode dia 25/04/2011

sábado, 12 de setembro de 2009

A RAPOMPOM


ESTA É DE QUANDO EU TINHA 4 ANOS -




Era uma vez a Rapompom. Ela era uma princesa muito linda e muito peidorreira. E então ia casar-se, na hora do casamento, ela soltou um PUM! O príncipe desmaiou e foi para o hospital com todos os outros convidados.
Depois vieram príncipes de vários lugares, até de Paris e de Londres, mas ao saber que ela asfixiou a todos pelo fedor dos seus puns, os tais príncipes fugiram correndo.
Só ficou mesmo o príncipe de São Paulo, isso que todos gritavam pra ele ir embora e não casar-se dos puns.
O tal príncipe resolveu casar, afinal a princesa era muito bonita.
Ele esperou durante todo o casamento e ela não fez pum desta vez, e assim se casaram.
Daí em diante ela virou uma rainha vegetariana e não comeu mais carne e nem repolho.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

PACOLECO DA SILVEIRA


PACOLECO DA SILVEIRA

Pacoleco não era um rato qualquer, além de ser bonito e forte, Pacoleco tinha um sobrenome sim, ele chamava-se Pacoleco da Silveira e isso fazia uma diferença muito grande no meio dos ratos.
Mas, tem mais...Pacoleco da Silveira vivia com seu papai, um ratão de longas barbas e bigodes, também compridos, e com Rosinha, sua namorada. Por isso, e porque era esperto e inteligente que Pacoleco era muito especial.
Ele gostava muito de morar no oco da velha árvore, caída no meio do campo, bem pertinho de um mato que lhe garantia uma boa comida. A verdade é que eles eram felizes e viviam em paz.
Um dia vieram um montão de máquinas grandes e enormes e muitos homens. Queimaram o mato e o fogo queimou também a toca do Pacoleco. Ele teve de ir, com o pai e a Rosinha, para a cidade encontrar uma nova casa e comida.
Encontraram um velho edifício, cheio de buracos, ótimos para uma boa toca. A noite quando os moradores dos apartamentos dormiam, ou quando viajavam de férias ou saiam para passear, Pacoleco buscava comida e sempre trazia alguma coisa. Nunca faltou alimento pra ele, o pai e a Rosinha.
Como gostava muito da namorada, achava ela mais bonita entre todas as ratas do mundo, Pacoleco resolveu pegar umas jóias,uns enfeites para dar de presente para Rosinha. Com certeza, toda enfeitada – pulseira, colar, brinco, nas orelhas e no rabão, ela ficaria ainda mais linda. E todos os ratos e parentes ficariam com inveja da Rosinha.
O que Pacoleco não sabia é que as pessoas do edifício começaram a dar falta dos enfeites. Logo brigavam uns acusando os outros até que numa madrugada, Pacoleco arrastando um relógio todo dourado, admirado pelo seu tique-taque, tique-taque, foi descoberto por uma garotinha que levantara pra fazer xixi – se ela fizesse xixi na cama a vó dela não deixava ela ver tevê, todo aquele dia.
Quando a menina – quase uma adolescente, como ela gostava de dizer, viu o rato entrando na toca puxando o relógio da bisavó, começou a gritar no maior fiasco. Toda a casa acordou.
De manhã, depois do café, é claro – café não, chocolate com leite que a menininha gostava, com uma bisnaguinha com manteiga – foram todos ver a toca, chamaram o zelador do edifício que com um martelo grande, fez um buracão na parede, descobrindo todos os enfeites da Rosinha.
Ela, Pacoleco e o pai, notando a confusão e a gritaria trataram de sair correndo do edifício mas, para onde eles foram?
Eu, Isabella, que conto esta história, acho que eles foram de navio para os Estados Unidos, morar com o Rato Jerry, ajudando a acabar com o gato Tom, ficando muito famosos no cinema e na tv.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

A menina que perdeu o avental


Esta história eu criei durante o almoço de hoje, pois nao tinha tv pra eu assitir....rsrsrsrsr


Sofia era uma menina que um dia procurou e não encontrou seu avental. Assim saiu para rua e foi perguntar ao vento:
- Ois, vento! Por acaso você levou meu avental?
- Eu não! – disse ele – Melhor perguntar para a nuvem Fifi. Ela está sempre por aqui. – explicou – Ela pode ter visto quem pegou seu avental.
Neste momento apareceu por ali outra nuvenzinha que ouviu a conversa e logo se meteu, dizendo que Fifi tinha ficado doente, deixando-a em seu lugar.
- É que eu estava até agora no shopping do céu, vendo uma promoção de roupas nebulosas. Coisa de nuvem, você sabe. – falou se exibindo – Assim não pude ver quem pegou seu avental. Porque não pergunta para montanha? – perguntou a nuvenzinha.
A menina então, foi até a montanha e esta lhe respondeu com sua voz grossa bem de montanha:
- Descupaaa, não vi seu avental, pois fico muuuiiito longe da sua casa.
Muito triste e sem graça, já no final da tarde, a menina voltou para seu quarto. Chegando lá foi mexer na sua gaveta de roupas e que susto! Como ficou feliz! Lá estava seu avental. Sua mãe então, lhe contou que havia mandando para lavanderia. Fim.

O dente e o formigueiro


Esta história eu ditei pra vovó quando tinha 3 anos... e sim, sempre falei deste geito.


Era uma vez uma linda menina que andava de bicicleta pelo quintal. De repente, um tombo, uma batida e lá se foi pelo chão o dentinho de leite que já estava frouxo. Ela ficou triste, mas não deu muita importância ao fato, pois sabia que logo viria outro dente, muito lindo e muito forte, para ocupar o lugar daquele que tinha caído e que esse sim, ficaria com ela para toda vida.
O que a menina não percebeu é que o dentinho caiu sobre a trilha de um formigueiro. E assim, as formiguinhas que recolhiam alimentos para o outono e inverno que depressa chegariam, tiveram uma enorme surpresa ao ver aquela coisa muito grande, desconhecida, bem no meio do caminho. Reunindo um grupo de formigas forçudas, levaram o dente para toca. Como as notícias andam muito depressa, logo a rainha ficou sabendo da novidade e foi rapidamente acalmar a confusão. Ela chegou a pedir silêncio, tamanha era a gritaria.
As formigas-soldados, as formigas-operarias, todo o formigueiro, enfim, esperava que a rainha falasse. E ela dava voltas e mais voltas, com um ar muito preocupado, pata no queixo, fazendo muitos “hum...hum...”.
- Afinal, o que é isso? – perguntou ela?
Espanto geral. Nem a rainha tinha visto algo como aquilo. Nunca tinha visto um dente grande, nem pequeno, nem de leite, nada. E agora? O que fazer?
- Vamos consultar alguém muito sábio. – disse ela.
- O corujão! O corujão! – gritaram todas.
- Não dá! Ele não poderia entrar no formigueiro, é muito grande e daria muito trabalho levar isso até onde ele está.
- Como vamos resolver então? – perguntou uma formiguinha magra.
Nova confusão. Todo formigueiro gritava e as formigas falavam ao mesmo tempo.
- Já sei! – exclamou a rainha – vamos falar com a cigarra que mora na árvore aqui defronte.
- Mas, a cigarra? – gritou alguém – Logo ela? Não vamos com a cara dela! Ela fica lá encima da árvore rindo da gente, rindo do nosso trabalho...Ah não! Ela não!
- Ah, sim! – insistiu a rainha. Eu sei que ela vai nos ajudar.
E então, lá se foi a rainha, coroa e tudo, soldados a frente, falar coma vizinha.
- Cigarra, dona cigarra!N]ao ouve? Está surda?
E a cigarra, recostada num galho, violão nos braços, cantava e cantava.
Com o barulho do vento nas árvores e com o canto dos passarinhos, não dava mesmo pra ela ouvir os gritos da rainha que pelo seu tamanho não eram assim tão altos. Mas, a rainha tanto gritou, tanto berrou, que a cigarra percebeu e foi ao chão ver o que havia.
- Como é que é? – espantou-se a cigarra. Vocês querem que eu vá lá no formigueiro ver uma coisa que vocês acharam no quintal? Eu? Euzinha?
Sim – disse a rainha – isso mesmo. É que a senhora fica nos alto das árvores, voa para todo o lado, viaja muito e assim aprende, vê coisas novas e diferentes. Nós ficamos no nosso caminho, sempre o mesmo ou pelos arredores. Por isso, co conhecemos algumas poucas coisas, não muito variadas, algumas migalhas, folhas e sementes.
- Bem, então – continuou a cigarra – precisam de minha ajuda? Ah, mas só depois de me pedirem desculpas! Afinal sempre me chamaram de preguiçosa, descansada, para não dizer o pior...E tem mais: quando o frio chegar, poderão me oferecer algum alimento ou vão continuar batendo com a porta na minha cara?
A rainha não teve alternativa, senão aceitar as condições da cigarra. A tratariam com respeito e se fizesse o tal favor lhe dariam comida durante o tempo frio. E lá se forma todos para o formigueiro. A cigarra toda pomposa, na frente, violão no ombro.
É com que se diga que ela estava com medo, muito medo. E pensava: “E se tudo não passasse de uma armadilha? E se dentro do formigueiro, elas resolvessem me lanchar?” Mas, também, ela, cigarra, não tinha outra opção. E depois era a primeira vez que as formigas reconheciam o verdadeiro valor de uma cigarra e lhe pediam ajuda. Isso a faria famosa. Ela entraria para a história das cigarras.
Quando chegou dentro do formigueiro parou, sem acreditar no que via. E quando falou, parecia gritar:
- Mas é um dente! Um lindo dente! Sem cárie, bem cuidado, bem limpo, dente de gente!
As formigas ficaram encantadas com a sabedoria da cigarra, que ainda afirmou conhecer muitos humanos com dentes e muitos animais com dentes também.
- Todos os animais também têm dentes? – questionaram as formigas.
- Então não sabem? – disse a cigarra – Pois tem. Alguns enormes, assustadores, como os dos jacarés, leões e tigres. Eu, pessoalmente, nunca vi, mas ouvi falar também dos dentes dos tubarões e baleias que vivem no mar. É por isso que eu viajo! – completou ela – Para aprender, saber das coisas, falar com gente diferente. – concluiu toda vaidosa, jásaindo do formigueiro.
A rainha mal teve tempo para agradecer a ajuda.
E agora? O que fazer com aquele dente, lá no meio do formigueiro. A rainha pensou em transformá-lo num trono. Só que alguém lembrou que dentes são afiados e que poderia acabar machucando ela. Foi então que uma formiguinha operária sugeriu que transormasem em farelo e o comessem. E foi o que fizeram. Num grande banquete, pela nova descoberta e pela amizade com a cigarra. Festejaram.

terça-feira, 9 de junho de 2009

FALTA DE COMIDA



por Isabella Irigaray Menegaz Spode



Certo dia em Guaíba, na Vila Elza, os cães começaram a estranhar que os potes de comida, que eram deixados pelos donos perto do meio dia e deveriam durar até à noite, pelo meio da tarde já estavam vazios. E como os donos não os reabasteciam, eles acabavam passando fome e estavam emagrecendo.
Uma noite, quando estavam junto aos portões montando guarda, começaram a conversar entre si e descobriram que isso estava acontecendo em todas as casas. Resolveram então fazer um rodízio: cada dia um cão de determinada casa, ficaria de vigília, para descobrir o que acontecia.
Eles se reuniram novamente dali a dias para comentarem as conclusões a que haviam chegado.
Acontece que depois de se fartarem comendo perto do meio dia, eles acabavam adormecendo ao sol. Depois de sete dias não haviam feito mais nenhuma descoberta. Cada vez mais magros e mais famintos, decidiram fazer alguma coisa.
Então o mais velho dos cães sugeriu: “Vamos falar com a dona Borboleta que está sempre voando por todos os cantos e certamente descobriria o que está acontecendo.”
E foi então que ela descobriu que eram os bem-te-vi que estavam roubando as rações.
Assim a dona Borboleta contou aos cães que ficaram de alerta, de olhos bem abertos.
E os passarinhos contaram que a Natureza estava ficando seca e não tinha mais frutos para eles comerem.
Os cachorros foram falar com a Mãe Natureza.
E ela, como não entendeu bem a linguagem dos cachorros, provocou uma inundação que ficou mais alta do que o abacateiro.
Então foi a vez da Borboleta que foi falar com a Mãe Natureza, para dizer que era suficiente só três dias de chuva, e a terra ficaria verde de novo e então haveria folhas e frutos para todos, humanos e animais.
FIM
8 de junho de 2009